A Apple foi recentemente acusada de plágio por duas empresas asiáticas. A Fugitsu e a Shenzhen Great Loong Brother. Ambas as acusações recaem sobre o mesmo aparelho. O iPad.
O iPad é o mais recente lançamento tecnológico da Apple, e prevê-se, segundo Steve Jobs, que as suas vendas e sucesso sejam semelhantes às do iPhone.
Esta notícia é perniciosa. Chocante. Um verdadeiro escândalo. E porquê? Não sei.
Achei, no entanto, que seria interessante saber. Afinal de contas, um escudo é um escudo, e um plágio, continua ainda, a ser um plágio. Procurei, de forma determinada, fontes de informação e esclarecimento para este caso.
Segundo a D. Emília, uma senhora muito simpática que habita no meu prédio, é tudo mentira. Tem acompanhado de perto a evolução de todos os produtos chineses que chegam ao nosso país. Iniciou as suas observações, nas saudosas, lojas dos 300’s. Acompanhou a sua camuflada metamorfose para as lojas do 1,5€ e mais tarde, a sua transformação nas lojas dos chineses. Espaços francos e honestos, na medida em que, os produtos chineses nos são, realmente, vendidos por chineses. Após anos de incessante observação, declara, ser impossível existir um produto de origem chinesa, que seja original.
Por outro lado, o Sr. António, homem vivido e experiente, marcado pelo dia em que perdeu dois amigos numa emboscada perto de Cabinda. Tem dedicado a sua vida a Deus, através da leitura da bíblia e da presença assídua, na missa dominical, da sua paróquia, e, também, à venda de bebidas alcoólicas numa pequena taberna do bairro onde sempre viveu. Não casou. Nem tem filhos. Diz que, o tempo passado no ultramar lhe roubou a capacidade para amar. Diz, também, que pouco percebe de Inglês, mas que sabe de fonte segura que, Apple quer dizer maçã, e como tal, não tem quaisquer dúvidas. De acordo com a sua experiência bíblica, a maçã está associada ao demónio, e a mentira é um dos maiores artifícios utilizados pelas forças de Satanás. Uma empresa que usa a maçã como nome e símbolo é, sem sombra de dúvida, culpada.
Estamos, portanto, perante duas correntes de pensamento dispares. Um caso pouco ortodoxo. E um aparelho fantástico.
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